quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Crianças e a segurança na Internet



Segurança


         Todos os setores da sociedade têm nos dias atuais, preocupações, com a segurança de menores na internet. Em 1999 um estudo financiado pela Comissão Européia distinguiu três categorias de perigos no uso da internet. São eles:
      Conteúdos- podem ser impróprios, inadequados ou prejudiciais as crianças e adolescentes e até mesmo ofender padrões e valores educacionais praticados pelas famílias. 
      Contatos- de pessoas mal intencionadas que usam espaços da internet para prejudicar e enganar menores.
      Comércio- formas de publicidade que recolhem informações tiram privacidade ou influenciam crianças a adquirir produtos, sem necessidade.
     
                Atualmente é preciso complementar esses itens com a inclusão de mais dois problemas:

  1º- Comportamentos - O uso excessivo da tecnologia pode intervir no comportamento do jovem, tornando-o psicologicamente dependente da internet, fator esse que prejudica a vida social e o desempenho escolar.
  2º- Copyright- violação de direitos autorais, com cópias de programas, textos, imagens, etc., para fins pessoais, comerciais ou outros que geram problemas de ordem jurídica e/ou financeira.

 Programas de bloqueio e filtragem


            Embora existam recursos de bloqueio e filtragem dos conteúdos exibidos pela internet, alguns itens devem ser destacados:
         - Esses programas tornam-se ultrapassados com facilidade. Se o bloqueio é feito em casa não o é em outros ambientes disponíveis nas casas de colegas, lan house, e outros. Encontram-se também a disposição na internet sites que instruem a criança a desativar esses programas.
           -Não é só pelo computador que o menor acessa a internet. Pode ser que o computador domiciliar esteja bloqueado, mas existem inúmeros outros meios de acesso.
           - A facilidade que se diz conseguir com as tecnologias só é apreciável se for feita com responsabilidade. Quando utilizada de forma irresponsável e insegura produz mais problemas que benefícios.
                                                
O que deve ser feito?
             Algumas orientações devem ser seguidas:
A – Aprofunde seus conhecimentos sobre os riscos.
B- Assuma o seu papel e responsabilidades especificas.
C- Promova diálogos constantes com filhos e alunos.            
D- Envolva outros segmentos da comunidade.
E- Faça dessa luta um esforço contínuo.



(HTTP://www.miudossegurosna.net/)

Você sabe o que é Ciberativismo?


Ciberativismo



Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião pública por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.

Ciberativismo

 

Na década de 90, a internet chegou mostrando a facilidade de conectar pessoas diferentes em diversas partes do mundo e logo se tornou popular. A velocidade que as informações levam para ir de um extremo ao outro chamou atenção e despertou o interesse, incluindo a de ativistas que divulgavam suas idéias através de outros meios de comunicação. Foi então que surgiram os primeiros vestígios do ciberativismo.
O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual.
Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos.
O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site.
Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.
Existem alguns grupos aqui no Brasil, e um dos destaques é o Centro de Mídia Independente. Ele divulga notícias, textos e denúncias a toda hora enviados pelos voluntários cadastrados no site que, segundo eles, devem oferecer “notícia alternativa e crítica de qualidade que contribua para a construção de uma sociedade livre, igualitária e que respeite o meio ambiente.” O site é uma versão brasileira do Indymedia, apresentado em vários idiomas, incluindo o português.
Alguns grupos se encaixam no que se pode chamar de “guerrilha midiática” a fim de desmascarar a mídia, mostrando o quanto ela não é confiável, a fragilidade da verdade oficial nas notícias transmitidas. Luther Blissett é um exemplo de um pseudônimo usado por muitos ativistas na realização de denuncias nesta guerrilha. Este nome vem sendo utilizado desde 1994 na Itália e se alastrou pelo mundo. Tornou-se famoso, um herói popular devido as suas ações como intervenções, cartas, falsas notícias, livros; tudo assinado por L.B.
A notícia da primeira aparição ativista social que se tem noticia, são do Exército Zapatista de Libertação Nacional, 1994, em listas de discussão, e-mails e site FTP (Protocolo de Transferência de Arquivos), mas só em 1996 criaram sua própria homepage onde podiam reivindicar os direitos indígenas ao mesmo tempo em que aproximavam seu discurso ao de novos movimentos sociais esquerdistas e ampliavam o seu campo de batalha.
O Greenpeace tem seu site e pratica o ciberativismo desde 1998, sendo que mais da metade dos seus atuais colaboradores podem ajudar e participar através da Internet. Uma das causas defendidas por ele é Moratória da soja, que impede a comercialização da soja cultivada em áreas de desflorestamento da Amazônia. Causas como a proteção do oceano, diminuição da poluição, energias renováveis, animais em extinção, entre outras, também são defendidas.
Hoje em dia os sites ciberativistas são muitos e estão espalhados pelo mundo inteiro. O do MST (Movimento sem terra) hoje é um site de grande alcance, com tradução para outros idiomas, espalha seus ideais dentro e fora do Brasil, sempre evitando usar estrangeirismos. Outros projetos podem ser acessados em sites como Anistia internacional, que mantém uma campanha contra a violência que atinge as mulheres no Iraque, onde pode-se enviar uma carta ao primeiro-ministro iraquiano Nuri Kamil ou o SOS Mata Atlântica em que plantar uma árvore esta a distância de um clique no mouse.



<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo>.